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Esporotricose: micose subcutânea é considerada uma zoonose

  • agroquerenciasls
  • 22 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que pode ser transmitida de animais para humanos, sendo considerada, portanto, uma zoonose. Entretanto, embora seja uma zoonose ela é bem mais comum nos gatos que vivem em regiões tropicais, já que são eles os principais agentes de disseminação da doença.

O fungo causador da esporotricose se prolifera em casas de árvores ou outras madeiras, palhas, solo e superfícies de plantas, e pode ser transmitido através de materiais contaminados como espinhos de plantas ou farpas da madeira, ou em madeiras úmidas. Os gatos são animais que facilmente podem entrar em contato com o fungo e, ao se contaminarem, podem passar a doença por meio de mordidas, arranhões ou contato direto com a pele que tem algum ferimento. Vale ressaltar que o fungo causador da esporotricose não pode penetrar a pele se não houver lesão (por isso é chamada de micose subcutânea).

Quais são os sinais clínicos?

Nos gatinhos as principais manifestações clínicas dizem respeito às lesões na pele, que surgem, demoram a curar ou, em muitos casos, pioram com a passagem do tempo. Elas se caracterizam como lesões ulceradas ou feridas bem profundas, que não cicatrizam.

No estágio inicial das lesões a pele fica avermelhada, com pouca secreção e algum abscesso. Depois, elas evoluem para lesões ulceradas que podem atingir o sistema linfático. No estágio mais avançado da doença o gato apresenta febre, alteração na respiração e apatia. As lesões são generalizadas, e a esporotricose pode atingir várias cadeias linfáticas, rins, pulmões, fígado, sistema nervoso central, entre outros, podendo causar a morte do gatinho.

Diagnóstico e tratamento

Quanto antes o diagnóstico for feito, melhores são as chances de o tratamento ser eficaz. Ao suspeitar da doença a pessoa deve encaminhar o seu gatinho à veterinária responsável, que deve solicitar alguns exames dermatológicos, entre outros exames laboratoriais para concluir o diagnóstico e recomendar o tratamento, que costuma estar associado ao uso de medicamentos específicos para infecções fúngicas. O tratamento deve sempre ser acompanhado pela veterinária responsável.

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