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MARÇO AMARELO: mês de conscientização sobre as doenças renais em cães e gatos


Março Amarelo na medicina veterinária é o mês de conscientização sobre as doenças renais em cães e gatos. As doenças renais são mais comuns do que se imagina! Elas são predominantes em pets com mais de oito anos, principalmente nos gatinhos, e podem se tornar crônicas, sem cura e, quando não tratadas, podem até mesmo levar à morte.


A Doença Renal Crônica, de longo prazo, é o tipo mais comum de doença renal. Trata-se de uma doença progressiva, com evolução lenta e sintomas que podem ser confundidos com o avanço da idade dos cães e gatos. Entre os sinais clínicos estão a sede, apatia, fraqueza, emagrecimento, dificuldade para defecar, desidratação, aumento da quantidade de urina, mau hálito e machucados na boca, entre outros. Quando não tratada, a doença pode evoluir e levar o animal à morte.


As causas da Doença Renal Crônica são variadas. A doença pode se desenvolver por causa da própria idade, por questões hereditárias e/ou de raça - algumas raças têm maior predisposição para desenvolver a doença - algumas infecções, por causa da alimentação (como alimentos com altos índices de proteína, fósforo e sódio), assim como problemas no sistema imunológico do animal.


É importante lembrar que a Doença Renal Crônica não tem cura, e evolui progressivamente.


COMO TRATAR?

A Doença Renal Crônica é diagnosticada a partir de exames de sangue e exames de imagem, que indicam a existência da doença. Feito o diagnóstico, o tratamento envolve a melhora da qualidade de vida do animal, e pode incluir o uso de medicamentos, readequação da alimentação, uma possível suplementação alimentar, e maior cuidado com a hidratação do pet.


COMO EVITAR?

Em alguns casos o desenvolvimento da doença não é evitável, mas é possível ter alguns cuidados para que em alguns animais ela não se desenvolva! Esses cuidados são:


  • Hidratação: mantenha sempre potes com água fresca e limpa disponíveis para o seu pet. Deixe diferentes opções para que ele se sinta motivado a beber água!

  • Alimentos úmidos: existem algumas rações úmidas que ajudam na hidratação do seu pet. Optar por elas pode ser uma boa saída caso você perceba que o seu animalzinho não está bebendo muita água

  • Nutrição: é muito importante que animais que têm predisposição para o desenvolvimento da doença tenham uma (re)adequação da sua nutrição. Escolher rações específicas e com maior valor nutritivo faz toda a diferença, já que a ração adequada ajuda a diminuir as quantidades de proteína, fósforo e sal na dieta do animal

  • Consultas: mantenha as consultas e o check-up do seu pet em dia, e fique alerta aos sinais clínicos da doença

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