Neste material você encontra:
- Pré e pós-dipping
- Mastite: o que é e como identificar?
- Quais as causas da mastite?
- Produtos
O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, e a qualidade do produto comercializado, bem como a saúde de seu rebanho é uma preocupação constante entre os produtores.
As infecções nas glândulas mamárias (mastites) das vacas provocadas por bactérias ambientais são alguns dos maiores problemas na produção leiteira, responsáveis também por alguns dos maiores prejuízos entre produtores.
Por isso, a higiene na pecuária leiteira é fundamental para que a saúde dos animais seja garantida e a produção de leite se mantenha com alta qualidade. Umas das formas de minimizar infecções bactérias é a utilização de Pré e Pós Dipping.
Pré e Pós Dipping:
Existem hoje no mercado produtos para desinfetar os tetos das vacas antes e depois da ordenha, que servem como uma estratégia eficaz na diminuição das mastites.
O pré-dipping ocorre antes da ordenha e ajuda a estimular a descida do leite e reduzir o número de bactérias que podem por ventura contaminar o leite. Os tetos são desinfetados no pré-dipping através da imersão destes em soluções antissépticas (nas quais os princípios ativos mais usados são o iodo, o cloro e a cloquexidina) de 15 a 30 segundos, com a intenção de diminuir a carga dos microrganismos. O pré-dipping ajuda a evitar a mastite ambiental.
No pós-dipping a aplicação também se dá pela imersão dos tetos nas soluções antissépticas (que também têm como princípios ativos mais usados o iodo, o cloro e a cloquexidina). Esses produtos são aplicados imediatamente após a ordenha, já que auxiliam a selar o esfíncter do teto e ajudam a evitar a mastite contagiosa. Após a aplicação dos produtos eles podem removidos, com auxílio de um pano limpo ou de uma toalha de papel descartável. Importante ressaltar que os tetos não podem estar excessivamente sujos durante a aplicação dos produtos, e o equipamento de ordenha precisa estar bem dimensionado.
Mastite: o que é e como identificar?
A mastite é a inflamação da glândula mamária, caracterizada como uma doença infecciosa que pode provocar muita dor nos animais e lesão no tecido mamário, o que acaba impactando negativamente na produção de leite, já que reduz a produção e altera a composição e qualidade deste. Esse problema traz um maior custo de produção e de medicamentos para tratar os animais, além de causar danos à saúde do rebanho.
Quais as causas da mastite?*
As causas podem estar associadas ao descuido com a higiene durante o processo de ordenha, problemas com ordenhadeiras mecânicas ou contaminação das mãos dos ordenhadores e também por contaminação ambiental. Outros fatores como nutrição, paridade e estágio de lactação também estão relacionados às causas da mastite. As manifestações da mastite se apresentam de duas formas:
- manifestação clínica: quando o leite apresenta alguma alteração como: grumos, pus ou sangue.
- manifestação subclínica: nesse caso não há sinais ou sintomas aparentes, mas há a percepção da queda na produção de leite. Nas manifestações subclínicas testes específicos ajudam a identificar a mastite.
A mastite pode ser contagiosa ou ambiental. A mastite contagiosa é aquela causada por microrganismos bacterianos que se multiplicam dentro das glândulas mamárias. Ela é passada quando há um elemento compartilhado entre as vacas, como no momento da ordenha, pela mão contaminada do ordenhador ou nas ordenhadeiras mecânicas.
Já a mastite ambiental é causada pelos microrganismos que estão no ambiente, e ocorre com maior frequência em períodos quentes e úmidos. A mastite ambiental tem maior risco de contágio logo após a ordenha, quando o esfíncter do teto ainda está aberto e a vaca deita no solo ou em ambiente contaminado.
Produtos:
Para que o pré e pós-dipping sejam bem feitos, é preciso escolher produtos que são comprovadamente eficazes. Na Agropecuária Querência nós temos a linha GloboVac, pré e pós-dipping, que é indicada para a higiene do úbere de vacas leiteiras antes e após a ordenha.
*Referências: LOCATELLI, Jaíne Fernanda Pires; DE NARDI JUNIOR, Geraldo. IMPORTÂNCIA DO PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA. FATEC de Botucatu. São Paulo, 2016.
